OAB-MG orienta advogados sobre coleta de informações do golpe do falso advogado

Golpe do Falso Advogado – Proteja-se!
A OAB-MG, com o objetivo de reunir informações sobre casos relacionados ao golpe do falso advogado, orienta que advogados e advogadas entrem em contato exclusivamente pelo telefone (31) 2102-5800, selecionando a opção 2.
A coleta de dados é fundamental para que a OAB-MG obtenha informações precisas e possa implementar medidas investigativas junto aos órgãos competentes. A colaboração de todos é essencial para coibir essa prática criminosa, protegendo tanto a advocacia quanto a sociedade.
O canal telefônico estará disponível por cinco dias corridos, a partir desta segunda-feira (20). Após esse período, o atendimento voltará a ser realizado exclusivamente pela Ouvidoria da OAB-MG.
Ao ligar, é necessário ter em mãos as seguintes informações:
- Horário exato do evento: no formato HH:MM:SS
- Número de telefone de origem (contato do golpista)
- Número de telefone do destinatário (contato do cliente)
- Identificador do processo judicial associado (número do processo e os dados que foram utilizados)
Siga as instruções com atenção e contribua para coibir esse tipo de fraude.
Como o golpe do falso advogado acontece e medidas de prevenção
Os golpes geralmente começam com o acesso indevido a informações públicas de processos judiciais. Com esses dados, criminosos entram em contato com partes envolvidas nas ações — especialmente em causas com previsão de liberação de valores — se passando por advogados ou integrantes de escritórios. O contato ocorre, geralmente, por aplicativos de mensagens, com o uso de nomes reais, fotos e até logotipos, o que reforça a ilusão de legitimidade.
As vítimas, muitas vezes em situação de fragilidade emocional ou econômica, são induzidas a realizar pagamentos via PIX com a promessa de recebimento de valores judiciais.
A OAB Nacional traz orientações práticas para que os cidadãos possam identificar e evitar esse tipo de golpe. Entre os principais cuidados recomendados estão:
– Confirmar a identidade do advogado por meio dos contatos já conhecidos ou previamente informados no contrato de prestação de serviços;
– Evitar qualquer tipo de pagamento solicitado por mensagens ou ligações, sem a devida checagem;
– Desconfiar de pedidos urgentes de transferência via PIX, especialmente quando envolvem valores a serem supostamente liberados pela Justiça;
– Guardar prints de conversas e comprovantes, que devem ser levados à delegacia para registro de boletim de ocorrência.
As orientações são baseadas em experiências consolidadas por seccionais da OAB em todo o país e também em materiais de apoio desenvolvidos pelas comissões de prerrogativas e fiscalização.
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